Para abordar o uso de novas fontes luminosas e do lighting design, esta 25 edição da Euroluce, um dos salões de design que começou no dia 22 de abril e termina hoje aqui em Milão, promoveu debates com profissionais e estudantes da área sobre “Características de um projeto de luz de qualidade” e “Cenários de inovação na iluminação”.
Respeito ambiental, economia energética, bem estar visual e sensorial dos usuários e valorização expressiva dos ambientes, de acordo com o uso, são os temas que o profissional da área tem de ter em mente.
Aqui na Itália se somou um novo fator para o debate. A partir de 2011 está vetada por lei a importação, distribuição e venda de lâmpadas incandescentes. É a lâmpada mais comum, de uso em casas, ruas, estabelecimentos. O motivo é econômico. Duram pouco e consomem muito. As flourescentes compactas entram no lugar.
A lei desagrada muitos designers. Em declaração ao jornal italiano “La Repubblica”, a presidente da associação de projetistas de iluminação italianos, Cinzia Ferrara, diz que o mercado deveria decidir se e quando deve abandonar o uso de uma fonte luminosa. Além do ataque à restrição legal, Ferrara afirma que as incandescentes são as únicas capazes de otimizar a iluminação das cores. Também o fato de as luzes fluorescentes possuírem mercúrio depõe contra a sua adoção em substituição às incandescentes.
O designer Ingo Maurer protestou em seu estande. Veja a instalação abaixo.

