Além disso, a alta quantidade de excedente na produção massificada é um desperdício enorme de energia, material e força de trabalho. Em alguns países, grande parte dos resíduos têxteis é incinerada, gerando mais poluição. No Brasil, o excedente acaba nos aterros e lixões. Nada chique.
Uma iniciativa que está saindo do forno uniu a empresária e joalheira Patricia Centurion, a publicitária Maria Antonia Teixeira e a estilista Ana Bento para correr por fora desse ciclo. A ideia é reaproveitar tecidos, retalhos, catálogos de coleções de marca de estações passadas e estoques parados para criar produtos duráveis e desejáveis, empregando cooperativas de gente que sabe costurar bem e que precisa de oportunidade de trabalho.
A We-did começou a atuar há um mês, em São Paulo, após dois anos de pesquisa e entrevistas do trio com empresários, fabricantes, gestores de estoque e cooperativas de costureiras para verificar as necessidades de cada parte do processo e desenhar um modelo de atuação e fluxos possíveis de material e trabalho.