O Estado mais rico do país tem, entre lixões e aterros precários, 43 locais inadequados de descarte de resíduos para onde são levadas mais de 14 mil toneladas de material por dia.
A disposição do lixo nesses locais afeta a saúde de cerca de 11 milhões de pessoas. Moradores das localidades próximas aos lixões, funcionários de serviços de limpeza urbana e catadores de materiais recicláveis são os principais grupos afetados por doenças que decorrem do problema.
Além do dano direto às pessoas que têm contato com esses materiais, os lixões degradam continuamente o meio ambiente das áreas de entorno, poluindo ar, solo e cursos de água, contaminando plantas e animais com substâncias tóxicas e atraindo vetores de doenças.