Suspensão de compra represa resíduos nos países de origem e força governos a estudar
soluções.
Um editorial no “Los Angeles Times” apontou, em 26 de maio, que a crise provocada pela interrupção de importação de recicláveis pela China aflige fortemente a Califórnia, estado americano considerado modelo de sustentabilidade. E sentenciou: “A única maneira de resolver isso é parar de fazer tanto lixo”.
“A reciclagem nunca foi a solução para o problema colocado pelas latas vazias de cerveja, embalagens de plástico e outros itens de uso único. É só um jeito de mitigar os efeitos o suficiente para fingir que todo esse desperdício não é realmente um desperdício”, diz o artigo. “Mas a realidade está se tornando mais difícil de ignorar, agora que o mercado externo para o nosso lixo está entrando em colapso”, acrescenta.
A China era o maior mercado para os recicláveis do mundo. O comércio com a China e Hong Kong movimentou US$ 21,6 bilhões em 2016, num total de 7,3 milhões de toneladas de plástico sendo importados para a reciclagem naquele país.