Mostrar o traçado dos cursos originais que correm sob a urbanização da cidade e despertar o “sensor humano de água” para a preservação são objetivos da exposição Rios Des.cobertos. Em cartaz desde a última quarta (21) e até dezembro, no Sesc Pinheiros, a mostra revela a hidrografia de São Paulo, em sua maior parte escondida em canos abaixo das ruas, vielas, avenidas, pequenas praças e dos lotes construídos.
A atração principal é uma grande maquete branca tridimensional que representa a área central da cidade e as várzeas dos rios Pinheiros, Tietê e Tamanduateí. Essa maquete recebe projeções de imagens de vários sistemas que podem ser escolhidos pelos visitantes: a rede de água visível, a de água coberta, a divisão de ruas, imagens de satélite, relevo. Além disso, animações mostram a movimentação das chuvas e consequentes focos de alagamento, por exemplo.
O projeto, que já esteve nas unidades Vila Mariana e Carmo do Sesc, tem conteúdos novos em cada local de montagem. Em Pinheiros, o foco é o rio –ou córrego– Verde, do qual muita gente só se lembra na época das chuvas e enchentes, quando vê fotos de carros boiando nas proximidades do Beco do Batman, na Vila Madalena. Um dos braços do rio Verde passa por ali. Cruzando vários bairros, ele deságua no rio Pinheiros nas proximidades do clube Hebraica.