A Artemide é uma das maiores empresas no mundo da iluminação. Faturou 127 milhões de Euros em 2008 (9,1% a mais que em 2007).
Tinindo de branco, a estande da empresa na Euroluce, salão de iluminação que termina nesta segunda aqui em Milão, era das mais estreladas. Numa das entradas do espaço, a escultural peça da arquiteta Zaha Hadid, “Genesys”, de 1,95 m de altura. A luminária de pé evoca a memória dos desenhos e mobiliário urbano art nouveau e ao mesmo tempo é claramente futurista, fruto de projeto da era da moldabilidade de materiais.
Em outro ambiente, as formas cósmicas de Ross Lovegrove: “Cosmic Leaf” (a de pé mede 1,92m), “Cosmic Ocean” e “Cosmic Angel”. Lovegrove diz que sua criações são fruto da pesquisa contínua sobre formas líquidas, sobre algoritmos digitais e o processo de contemporâneo de produção e criação diretamente pelo software.
Doride”, de Karim Hashid, também com uma versão de pé, com haste longa (1,60m a 2,20m). Hashid a definiu como um gesto fluido, “uma peça zoomórfica, uma natureza digital”.