Se tudo correr bem, só no aniversário de 462 anos, em janeiro de 2016, é que São Paulo terá abertas suas primeiras centrais de compostagem de orgânicos, para processar os restos das feiras livres e sobras das podas de árvores de ruas e parques e transformar em adubo de boa qualidade.
Como bem mostrou uma reportagem publicada pelo UOL, no último dia 15 de janeiro, as cerca de mil árvores que caíram no município na primeira quinzena do ano, além dos estragos e prejuízos causados para as pessoas e para a vida da cidade, foram aumentar o volume de resíduos em aterros sanitários, misturadas ao lixo comum.
Segundo Silvano Silvério, presidente da Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana), não existe nenhum plano para aproveitar esse tipo de material antes da construção dessas centrais de compostagem.
As centrais fazem parte do plano de gestão da prefeitura, que prevê oito unidades com capacidade de processamento de 80 toneladas por dia. As duas primeiras devem ser instaladas até o fim de 2015, uma nas proximidades Aterro Bandeirantes, em Perus, e outra na área de Transbordo de Santo Amaro, na avenida Miguel Yunes.