Uma plataforma interativa, alimentada por meio de um site e aplicativos para celulares, é a ferramenta do projeto Cidades Comestíveis para fomentar as hortas urbanas em São Paulo.
Através das informações inseridas pelos usuários, o sistema mapeia áreas ociosas da cidade, públicas ou privadas, que poderiam virar hortas, e os recursos que cada pessoa pretende compartilhar para esse objetivo. Cria, assim, as conexões entre disponibilidades e necessidades em cada local e favorece o trabalho coletivo para cultivar hortaliças, temperos ou ervas medicinais no espaço urbano.
A ideia do Cidades Comestíveis nasceu no Movimento Urbano de Agroecologia (MUDA) para promover a agricultura urbana. O site foi lançado em julho e o aplicativo para celulares com sistema Androide, em agosto. Há três semanas, o projeto ganhou a versão que roda em iPhone e está com todos os canais abertos para captar informações e agilizar a empreitada verde.
Ao se cadastrar, o interessado pode incluir sua disponibilidade para trabalhar e recursos que pode oferecer como insumos, conhecimento e ferramentas, ou incluir terrenos e iniciativas que conheça. No mapa da cidade, aparecem localizadas como um ícone do projeto as hortas já implantadas, como a do Centro Cultural São Paulo, a Horta do Ciclista, a da Vila Pompeia e a Horta das Flores. Com um símbolo de um pin em branco, estão as áreas que os usuários indicaram como passíveis de receber hortas.