Após quatro anos de discussões, consulta pública e ajustes, foi assinado na última quarta (25) o maior acordo setorial de logística reversa do país, o que regulamenta o fluxo das embalagens pós-consumo.
Se for colocado em prática, deve triplicar o número de postos de entrega voluntária (PEVs) de recicláveis em pontos comerciais como lojas e supermercados em sua primeira fase e fará as empresas que produzem, usam e revendem embalagens investirem nas etapas de coleta, separação, tratamento e compra desses materiais.
Também são previstos investimentos em estratégias de comunicação, com campanhas de conscientização sobre a necessidade de separação adequada de resíduos domésticos e a construção de um sistema estruturado de monitoramento e rastreamento de dados sobre resíduos, a ser custeado pelas empresas.
O acordo das embalagens é peça fundamental para a regulação da reciclagem da parte seca do lixo comum, que inclui recipientes plásticos, latas de alumínio e papel. Estabelece as responsabilidades compartilhadas da indústria, comércio, prefeituras e cidadãos em relação ao fluxo de coleta e tratamento desses resíduos, com metas, cronograma e forma de avaliar o atingimento dessas metas.