O procedimento mais comum continua sendo o de jogar fora em algum lugar, longe dos olhos e da fiscalização. Assim, apesar de o Brasil contar com 310 usinas recicladoras com capacidade de movimentar milhões de toneladas de material, a maior parte do entulho de construções, reformas e demolições acaba indo para pontos irregulares de descarte, como vazadouros, terrenos baldios e lixões.
A disposição irregular nas ruas causa entupimento de galerias de esgotamento, assoreamento de canais, poluição e aumenta de custos da administração pública. A destinação para os aterros sobrecarrega esses locais, diminuindo sua vida útil.
Os vilões não são apenas construtoras e empresas de porte, desrespeitando as leis para os grandes geradores de resíduos, que devem se ocupar da logística e dos custos da destinação correta. O puxadinho, a troca de piso e as pequenas reformas contribuem substancialmente para o volume de entulho depositado em locais indevidos.